Inteligencia Emocional
Muito provavelmente o primeiro.
Pesquisadores da Universidade da Califórnia (EUA) concluíram que pessoas com níveis de Q.I. dentro da média superaram a performance daqueles com os maiores Q.I.s em mais de70% dos casos. Ou seja, na grande maioria das vezes, “meros normais” tiveram mais sucesso do que pessoas consideradas como muito inteligentes.
O que fez tamanha diferença, então? Resposta: Inteligência Emocional.
Sim, na busca do sucesso, a inteligência emocional é mais importante do que a inteligência cognitiva.
Os mesmos pesquisadores testaram mais de 500.000 pessoas e concluíram que apenas 36% delas sabiam, de fato, identificar suas emoções à medida que elas aconteciam. É importante ressaltar que “emoções” vão muito além do significado sentimental ao qual normalmente são associadas. No trabalho ou em casa, em família ou entre amigos, comendo ou até dormindo, você está sempre dentro de um fluxo de emoções.
Inteligência emocional é a sua habilidade de entender este fluxo de emoções tanto em você quanto nos outros e a sua capacidade de usar este entendimento para gerenciar o seu comportamento. Basicamente divide-se o tema em dois grandes grupos: competências pessoais e competências sociais.
Em cada grupo trabalha-se tanto a consciência quanto a capacidade de gerenciamento de cada competência, gerando então quatro habilidades distintas:
•Autoconhecimento – refere-se à sua capacidade de compreender suas próprias emoções e tendências em diversas situações. Muitas vezes, as emoções aparecem sem aviso, por isso é tão importante entender por quê certas coisas geram determinadas reações em você. Autoconhecimento nada tem a ver com o descobrimento de motivações profundas ou subconscientes, mas sim ter uma abordagem objetiva e honesta sobre aquilo que te move.
•Autogerenciamento – Refere-se à sua capacidade de usar o seu autoconhecimento para ser flexível ao ponto de conseguir direcionar positivamente o seu comportamento. Significa gerenciar as suas emoções e reações à situações e pessoas, mesmo que você tenha que colocar certas necessidades momentaneamente de lado, para atingir um objetivo mais importante.
•Conhecimento do outro – Refere-se à sua habilidade em perceber, de forma precisa, as emoções nos outros e de entender o que realmente está se passando com eles. É também a capacidade de perceber tudo isso, mesmo que você não concorde ou sinta o mesmo. O conhecimento do outro garante que você fique focado na verdadeira mensagem que está sendo transmitida.
•Gestão de relacionamentos – Neste caso, usa-se as três competências acima nas interações sociais. Através do conhecimento das suas emoções e das emoções dos outros, você poderá desenvolver sua habilidade de criar conexões solidas com diversos tipos de pessoas nas mais diversas situações, mesmo nas mais desconfortáveis. Com isso, poderá direcionar suas interações ao sucesso com mais frequência.
Reforço ainda a importância destas quatro habilidades com
outro fato:
A mesma pesquisa americana concluiu também que 90% das
pessoas que tinham ótimo desempenho no seu trabalho tinham altos coeficientes
de inteligência emocional (Q.E.). No lado oposto, dentre as pessoas que
desempenhavam seus trabalhos negativamente, apenas 20% tinham um alto Q.E. Ou
seja,Inteligência Emocional é determinante para o seu sucesso.
Mas não se preocupe
em correr para fazer um teste de Q.E., para saber se você terá ou não sucesso
na sua carreira. Diferentemente de inteligência cognitiva (Q.I.), os fatores
acima podem ser desenvolvidos a qualquer momento da vida. Uma pesquisa
conduzida pela Universidade de Queensland
na Austrália descobriu que pessoas com baixos Q.E. e performance no
trabalho podem equiparar-se aos seus colegas com alta performance, trabalhando
unicamente a sua inteligência emocional. É uma questão de hábito. E como toda
mudança de habito, está diretamente ligada ao quanto você pratica e se
compromete com ela.
A verdadeira questão
então, não é se você é ou não capaz de chegar lá, mas sim o quanto tempo vai
esperar para ser, de fato, o protagonista da sua própria vida.
Por (Paulo Aziz Nader – http://www.leveragecoaching.com)
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