Boo-box

Se você espera afeto, dê afeto.

Não tenha medo de demonstrar os seus sentimentos, temendo que a outra pessoa não lhe corresponda.
Vai lá! Diga, grite, pegue o violão e faça uma serenata com a voz desafinada mesmo. Ela vai gostar. O mal do século está sendo o orgulho, então pelo amor de Deus, não entre nessa furada também. Abandone esse medo de não ter algo recíproco, e se jogue sem paraquedas nessa aventura. Se doe por inteiro, de corpo e alma, se comprometa com todo o seu ser. Entregue à pessoa que você ama cada pedacinho seu, e confie que ela irá manter tudo intacto e, em bom estado. Expresse o seu amor sem medo! Mande mensagem de “bom dia”, apareça de surpresa no portão dela com flores, não tenha vergonha de andar de mãos dadas, exagere nos beijos e abraços. Não tenha medo de parecer bobo dizendo que se preocupa, e pergunte novamente se ela está bem, pois sentindo que você estará ali para o que der e vier, ela lhe confiará os seus segredos mais profundos e, as dores que não confiou a nenhuma outra pessoa. Se sentir vontade, não hesite em ligar. Pode ser às quatro da madrugada, com voz de sono, após um sonho ruim, somente para se certificar de que ela está em segurança. Não espere o final de semana, vá hoje mesmo. Esqueça que é terça-feira, e fique até as duas da manhã com ela ao telefone. Não só diga, mas também demonstre a importância que o seu amor têm em sua vida. Dê prioridade, dê o seu tempo, dê cada sentimento bom que em ti habitar. Faça parte dos bons momentos, e principalmente, dos períodos ruins. Faça tudo, mas faça com todo o seu coração, e sem nenhum receio. Coloque em prática o que há tempos está planejando, porquê este pode ser o amor da sua vida. E se não for, nada do que fez terá sido em vão. Cada atitude e sentimentos bons que você deu à pessoa errada, lhe serão dados em dobro pela pessoa certa.

O idiota à brasileira

Ele fura fila. Ele estaciona atravessado. Acha que pertence a uma casta privilegiada. Anda de metrô - mas só no exterior.

Ele não faz trabalhos domésticos. Não tem gosto nem respeito por trabalhos manuais. Se puder, atrapalha quem pega no pesado. Trata-se de uma tradição lusitana, ibérica, reproduzida aqui na colônia desde os tempos em que os negros carregavam em barris, nos ombros, a toilete dos seus proprietários, e eram chamados de “tigres” – porque os excrementos lhes caíam sobre as costas, formando listras.

O Perfeito Idiota Brasileiro, ou PIB, também não ajuda em casa. Influência da mamãe, que nunca deixou que ele participasse das tarefas – nem mesmo pôr ou tirar uma mesa, nem mesmo arrumar a própria cama. Ele atira suas coisas pela casa, no chão, em qualquer lugar, e as deixa lá, pelo caminho. Não é com ele. Ele foi criado irresponsável e inconsequente.

É o tipo de cara que pede um copo d’água deitado no sofá. E não faz nenhuma questão de mudar. O PIB é especialista em não fazer, em fazer de conta, em empurrar com a barriga, em se fazer de morto. Ele sabe que alguém fará por ele. Então ele se desenvolveu um sujeito preguiçoso. Folgado. Que se escora nos outros, não reconhece obrigações e adora levar vantagem. Esse é o seu esporte predileto – transformar quem o cerca em seus otários particulares.

O tempo do Perfeito Idiota Brasileiro vale mais que o das demais pessoas. É a mãe que fura a fila de carros no colégio dos filhos. É a moça que estaciona em vaga para deficientes no shopping. É o casal que atrasa uma hora para um jantar com amigos. As regras só valem para os outros. O PIB não aceita restrições. Para ele, só privilégios e prerrogativas. Um direito divino – porque ele é melhor que os outros. É um adepto do vale-tudo social, do cada um por si e do seja o que Deus quiser. Só tem olhos para o próprio umbigo e os únicos interesses válidos são os seus.

O PIB é o parâmetro de tudo. Quanto mais alguém for diferente dele, mais errado esse alguém estará. Ele tem preconceito contra pretos, pardos, pobres, nordestinos, baixos, gordos, gente do interior, gente que mora longe. E ele é sexista para caramba. Mesma lógica: quem não é da sua tribo, do seu quintal, é torto. E às vezes até quem é da tribo entra na moenda dos seus pré-julgamentos e da sua maledicência. A discriminação também é um jeito de você se tornar externo, e oposto, a um padrão que reconhece em si, mas de que não gosta. É quando o narigudo se insurge contra narizes grandes. O PIB adora isso.

O PIB anda de metrô. Em Paris. Ou em Manhattan. Até em Buenos Aires ele encara. Aqui, nem a pau. Melhor uma hora de trânsito e R$ 25 de estacionamento do que 15 minutos com a galera do vagão. É que o Perfeito Idiota tem um medo bizarro de parecer pobre. E o modo mais direto de não parecer pobre é evitar ambientes em que ele possa ser confundido com um despossuído qualquer. Daí a fobia do PIB por qualquer forma de transporte coletivo.

Outro modo de nunca parecer pobre é pagar caro. O PIB adora pagar caro. Faz questão. Não apenas porque, para ele, caro é sinônimo de bom. Mas, principalmente, porque caro é sinônimo de “cheguei lá” e “eu posso”. O sujeito acha que reclamar dos preços, ou discuti-los, ou pechinchar, ou buscar ofertas, é coisa de pobre. E exibe marcas como penduricalhos numa árvore de natal.

É assim que se mostra para os outros. Se pudesse, deixaria as etiquetas presas ao que veste e carrega. O PIB compra para se afirmar. Essa é a sua religião. E ele não se importa em ficar no vermelho – preocupação com ter as contas em dia, afinal, é coisa de pobre.

O PIB também é cleptomaníaco. Sua obsessão por ter, e sua mania de locupletação material, lhe fazem roubar roupão de hotel e garrafinha de bebida do avião e amostra grátis de perfume em loja de departamento. Ele pega qualquer produto que esteja sendo ofertado numa degustação no supermercado. Mesmo que não goste daquilo. O PIB gosta de pagar caro, mas ama uma boca-livre.

E o PIB detesta ler. Então este texto é inútil, já que dificilmente chegará às mãos de um Perfeito Idiota Brasileiro legítimo, certo? Errado. Qualquer um de nós corre o risco de se comportar assim. O Perfeito Idiota é muito mais um software do que um hardware, muito mais um sistema ético do que um determinado grupo de pessoas.

Um sistema ético que, infelizmente, virou a cara do Brasil. Ele está na atitude da magistrada que bloqueou, no bairro do Humaitá, no Rio, um trecho de calçada em frente à sua casa, para poder manobrar o carro. Ele está no uso descarado dos acostamentos nas estradas.

E está, principalmente, na luz amarela do semáforo. No Brasil, ela é um sinal para avançar, que ainda dá tempo – enquanto no Japão, por exemplo, é um sinal para parar, de que não dá mais tempo.

Nada traduz melhor nossa sanha por avançar sobre o outro, sobre o espaço do outro, sobre o tempo do outro. Parar no amarelo significaria oferecer a sua contribuição individual em nome da coletividade. E isso o PIB prefere morrer antes de fazer.

Na verdade, basta um teste simples para identificar outras atitudes que definem o PIB: liste as coisas que você teria que fazer se saísse do Brasil hoje para morar em Berlim ou em Toronto ou em Sidney.

Lavar a própria roupa, arrumar a própria casa. Usar o transporte público. Respeitar a faixa de pedestres, tanto a pé quanto atrás de um volante. Esperar a sua vez. Compreender que as leis são feitas para todos, inclusive para você. Aceitar que todos os cidadãos têm os mesmos direitos e os mesmo deveres – não há cidadãos de primeira classe e excluídos. Não oferecer mimos que possam ser confundidos com propina. Não manter um caixa dois que lhe permita burlar o fisco.

Entender que a coisa pública é de todos – e não uma terra de ninguém à sua disposição para fincar o garfo. Ser honesto, ser justo, não atrasar mais do que gostaria que atrasassem com você. Se algum desses códigos sociais lhe parecer alienígena em algum momento, cuidado: você pode estar contaminado pelo vírus do PIB. Reaja, porque enquanto não erradicarmos esse mal nunca vamos ser uma sociedade para valer.

(Por: Adriano Silva, jornalista e publicitário.)

PESSOAS DE CORAÇÃO MALDOSO

Existem nesse mundo muitas pessoas incríveis e do bem, que se esforçam para deixar um bom legado e serem exemplos com suas vidas.
No entanto, nem todos reconhecem essas pessoas pelo que realmente são. Existem aqueles que não conseguem encontrar o próprio propósito e a própria luz; e por isso tratam aqueles ao seu redor com falsidade e negatividade.

‌"Pessoas assim são geralmente gentis e cuidadosas à primeira vista, mas em seu interior são egoístas, pensam em obter vantagem em tudo o que puderem e têm intenções ruins".

Elas são presas por seu próprio mundo, pensando apenas em si mesmas e no que podem tirar da vida. Não são capazes de entender que estamos todos em unidade. Ao invés disso, pensam que estão contra o mundo e que para serem felizes, todos os outros têm que sofrer e viver em negatividade.
O relacionamento com pessoas de coração maldoso nos prejudica em todas as áreas da vida, e nos impede de evoluir.

Abaixo estão 6 características dessas pessoas. Se reconhecer alguns deles em alguém próximo, você pode estar em um relacionamento com uma pessoa maldosa:

1. Elas distorcem as coisas
Elas sempre distorcem tudo aquilo que ouvem de você de uma maneira que o torne culpado ou errado em uma situação. Elas enxergam esse comportamento como uma força e uma maneira de conseguirem vantagem, porque fará as pessoas duvidarem ou perderem a confiança em você.

2. Mentem para aqueles ao seu redor
As pessoas de coração maldoso não são autênticas consigo mesmas, e por isso também não conseguem ser com os outros. Inventam mentiras que as beneficiam e as ajudam a apoiar sua vida de fachada.

3. Irresponsabilidade com os próprios erros.
Elas nunca reconhecem as próprias responsabilidade pelos erros cometidos ou por suas ações que tomam rumo inesperado. Ao invés disso, culpam aqueles ao seu redor por suas falhas, pois acreditam que tudo o que fazem é certo.

4. Incapacidade de sentir culpa
Essas pessoas sabem que suas atitudes machucam aqueles ao seu redor, mas mesmo assim não conseguem se sentir mal por isso. Na realidade, elas não se importam nem um pouco com as consequências que você sofre. Se você é sua única fonte para conseguirem algo, vão  usá-lo sem nada de piedade.

5. Retenção intencional de informação
As pessoas de mau coração sentem prazer em vê-lo  infeliz. Por esse motivo, omitirão informações que possam despertar alegria em seu coração, e lhe dirão apenas coisas que despertam sentimentos tristes e negatividade.

6. Resistência em aceitar a realidade
Essas pessoas só aceitam enxergar as coisas que lhe são convenientes. Se algo está andando contra seus planos, mesmo que alguém esteja conseguindo coisas boas com isso,  elas vão distorcer a realidade para que o jogo vire a seu favor.

Essas pessoas são tóxicas e não devem ter um espaço em sua vida, pois suas boas intenções nunca serão suficientes para fazer com que elas mudem seu padrão de comportamento.

Para viver da forma mais autêntica e iluminada que puder, afaste-se! Você não merece mentiras e manipulação, merece ser feliz e completo!

Por: Luiza Fletcher
26 de setembro de 2017

Os três Leões

Certo dia numa floresta, o macaco, representante eleito dos animais, fez uma reunião com toda a bicharada para discutir quem seria o rei dos animais, já que haviam três leões candidatos aos posto, e disse:
– Nós sabemos que o leão é o rei dos animais, mas há uma dúvida no ar: Existem três leões fortes. Ora, a qual deles nós devemos prestar homenagem? Quem, dentre eles, deverá ser o nosso rei?

Os três leões souberam da reunião e comentaram entre si:

– É verdade, a preocupação da bicharada faz sentido. Uma floresta não pode ter três reis, precisamos saber qual de nós merece este título. Mas como descobrir?

Essa era a grande questão: lutar entre si, eles não queriam pois eram muito amigos.

O impasse estava formado. De novo, todos os animais se reuniram para buscar uma solução para o caso. Depois de algum tempo, eles tiveram uma excelente idéia. O macaco se encontrou com os três felinos e contou o que eles decidiram:

– Bem, senhores leões, encontramos uma solução desafiadora para o problema. A solução está na Montanha Difícil. Decidimos que vocês três deverão escalar a Montanha Difícil. O que atingir o pico primeiro será consagrado o rei dos animais desta floresta.

A Montanha Difícil era a mais alta entre todas naquela imensa floresta. O desafio foi aceito. No dia combinado, milhares de animais cercaram a Montanha para assistir a grande escalada.

O primeiro leão tentou. Não conseguiu.

O segundo leão tentou. Não conseguiu.

O terceiro tentou, mas também não conseguiu.

Os animais estavam curiosos e impacientes, afinal, qual deles seria o rei, uma vez que os três foram derrotados?

Foi nesse momento que uma águia, já idosa e grande em sabedoria, pediu a palavra:

– Eu sei quem deve ser o rei.

Todos os animais fizeram um silêncio de grande expectativa.

– Mas como a senhora sabe? Todos gritaram para a Águia.

– Eu estava voando entre eles, bem de perto e, quando eles voltavam fracassados para o vale, eu escutei o que cada um deles disse para a montanha.

O primeiro leão disse: – Montanha, você me venceu!

O segundo leão disse: – Montanha, você me venceu!

O terceiro leão também repetiu as mesmas palavras, porém, com uma diferença.

Ele olhou para sua dificuldade e disse:

– Montanha, você me venceu, por enquanto! Você, montanha, já atingiu seu tamanho final, e eu ainda estou crescendo, e logo eu volto pra te vencer.

– A diferença, completou a águia, é que o terceiro leão teve uma atitude de vencedor diante da derrota, e quem pensa assim é maior que seus problemas. Ele está preparado para ser nosso rei e nosso líder.

Não importa o tamanho do seu problema ou dificuldade; na maioria das vezes, ele já atingiu o clímax, já está no nível máximo, mas você não. Você ainda está crescendo. Você é maior que todos os problemas. Você ainda não chegou ao limite de seu potencial, por isso, diga ao seu problema:

– Você me venceu, por enquanto, mas me aguarde, que logo eu volto e vou dar um jeito em você!

Tudo Passa...

Havia um rei muito poderoso que tinha tudo na vida, mas sentia-se confuso. Resolveu consultar os sábios do reino e disse-lhes:

– Não sei por quê, eu me sinto estranho e preciso ter paz de espírito. Preciso de algo que me faça alegre quando estiver triste e que me faça triste quando estiver alegre.

 Os sábios resolveram dar um anel ao rei, desde que o rei seguisse certas condições:

Debaixo do anel existe uma mensagem, mas o rei só deverá abrir o anel quando ele estiver num momento intolerável. Se abrir só por curiosidade, a mensagem perderá o seu significado. Quando TUDO
estiver perdido, a confusão for total, acontecer a agonia e nada mais puder ser feito, aí o rei deve abrir o anel.

O rei seguiu o conselho. Um dia o país entrou em guerra e perdeu. Houve vários momentos em que a situação ficou terrível, mas o rei não abriu o anel porque ainda não era o fim. O reino estava perdido, mas ainda podia recuperá-lo. Fugiu do reino para se salvar. O inimigo o seguiu, mas o rei cavalgou até que perdeu os companheiros e também seu cavalo.

Seguiu a pé, sozinho, e os inimigos atrás; era possível ouvir o ruído dos cavalos. Os pés sangravam, mas tinha que continuar a correr. O inimigo se aproxima e o rei, quase desmaiando, chega à beira de um precipício. Os inimigos estão cada vez mais perto e não há saída, mas o rei ainda pensa:

– Estou vivo, talvez o inimigo mude de direção. Ainda não é o momento de ler a mensagem… Olha o abismo e vê leões lá embaixo, não tem mais jeito. Os inimigos estão muito próximos, e aí o rei abre o anel e lê a mensagem:
“Isto também passará”.
De súbito, o rei relaxa.

Isto também passará e, naturalmente, o inimigo mudou de direção. O rei volta e tempos depois reúne seus exércitos e reconquista seu país.

Há uma grande festa, o povo dança nas ruas e o rei está felicíssimo, chora de tanta alegria e, de repente, se lembra do anel, abre-o e lê a mensagem: “Isto
também passará”. Novamente ele relaxa, e assim obtém a sabedoria e a paz de espírito.

Em qualquer situação, boa ou ruim, de prosperidade ou de dificuldades, em que as emoções parecem dominar tudo o que fazemos, é importante que nos
lembremos de que tudo é efêmero, de que tudo passará, de que é impossível perpetuarmos os momentos que vivemos, queiramos ou não, sejam eles
escolhidos ou não. 

A ansiedade, freqüentemente, não nos deixa analisar o que nos ocorre com objetividade. Nem sempre é possível, mesmo. Mas, em muitos momentos,
precipitamos atitudes que só pioram o que queríamos que melhorasse, e é na esfera dos relacionamentos amorosos que isso ocorre quase sempre.

 A calma, conforme o ditado popular, pode ser o melhor remédio diante daquilo que não depende de nós… Manter as emoções constantemente sob controle
é pura fantasia e qualquer um já viveu a sensação de pânico ao perceber que o que mais se valoriza está escapando por entre os dedos. 

“Dar tempo ao tempo” não é sintoma de passividade, mas de sabedoria na maior parte dos casos.
Tenha um dia excelente e abençoado e cheio de realizações 
Goste mais de você e acredite no seu potencial...

FELIZMENTE ESTOU MORRENDO

o autor do texto abaixo é médico, residente em Florianópolis desde 1961. Aos 94 anos, com a saúde abalada, "semi-cego", porém muito lúcido, não se conteve e, como testemunha ocular da História, escreveu esse artigo como um legado à posteridade.

Dr. Osmard Andrade Faria

Li no “Estadão” de 14 de Dezembro de 2016, página 12, notícia que me atingiu como um soco no estômago: “A Escola Estadual Presidente Emilio Garrastazu Médici passou a chamar-se Escola Estadual Guerrilheiro Carlos Mariguella”.
Parece que estamos chegando ao fim e a República Federativa do Brasil também mudará de nome: seremos República Popular Democrática do Brasil, que este é o apelido usual de todos os países comunistas à volta do mundo.
Sofro agora, princípio de maio de 2017, impacto parecido. Ou muito pior. Sob o comando do meretríssimo juiz do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, seus cúmplices Dias Toffoli e Levandowski evacuam nas togas que vestem mandando calarem-se os “meninos de Curitiba”, condenando ao desprezo os trabalhos da operação “Lava-jato”, preparando a volta, nas eleições de 2018 do metalúrgico criminoso nordestino conhecido por Lulla, soltando toda a canalha vermelha que está sendo gradeada.
Sofrido o novo impacto, obrigo-me a uma volta ao passado. Como dizia Augusto dos Anjos, “sou uma ameba, venho de outras eras...”. Era ginasiano em 1937 quando Getúlio Vargas implantou o “Estado Novo” e espancou os comunistas que, a soldo de Moscou, tentavam criar na América do Sul um satélite da União Soviética. Foram daquela época o famigerado cavaleiro da esperança Luiz Carlos Prestes, (Em caso de guerra entre o Brasil e a União Soviética, lutarei por eles”), Harry Berger, Garota, Olga Benário e outros militantes bolchevistas, saía-se recentemente da chamada intentona comunista que buscou arrasar o terceiro Regimento de Infantaria da Praia Vermelha com dezenas de oficiais mortos, o Partido Comunista Brasileiro e a UNE (esta, sempre foi no Brasil uma célula do partidão) foram fechados, o país respirou aliviado.
A partir de 1939, fui radialista e jornalista, escrevendo para rádios e jornais. Em 1943 participei da Força Expedicionária Brasileira lutando pela democracia mundial. Nos anos de 1951 e 1952, produzi para as rádios Ministério da Educação, Roquette Pinto, Mauá e uma rede de 48 emissoras no interior do país, uma série de rádiorreportagens sob o título de “Paisagens da Vida”, um teleteatro de contra-propaganda comunista, na qual, com a colaboração de um militar foragido da URSS, Anatoli Mickailovich Granovski, contava as atrocidades que eram sofridas pelo povo soviético nas mãos dos líderes vermelhos Stalin, Lenin e quadrilha. Esses programas foram gravados pelo NKVD de Moscou e de lá veio a ordem para o Tribunal Vermelho do Brasil, vivendo na clandestinidade, me condenando à morte. O DOPS, (Departamento de Ordem Política e Social) do segundo governo do Getúlio, teve ciência do fato. Chamaram-me. Avisaram-me que tinha a vida em perigo. E o máximo que me podiam oferecer eram uma arma e o seu porte, nada mais. Duas vezes tentaram os comunistas matar-me. Meu elenco de artistas era substituído a cada mês, tal a natureza das ameaças que sofriam por telefone.
Deixei tudo em 1953 quando entrei para a Marinha como médico. Em 1961 fui transferido para Florianópolis. E aqui, como militar, vivi os episódios históricos da renúncia do Presidente Jânio Quadros com posse do esquerdista João Belchior Goulart e sua deposição em 1964 ao tentar incendiar o país com sua participação ativa nas tentativas de implantação do regime comunista no governo brasileiro. No primeiro episódio, como antigo jornalista, fui nomeado relações públicas do Estado Maior da 5ª. Região Militar. Mais uma vez lutei contra a barbárie vermelha.
Em 1968, durante o governo militar, os bolchevistas insistiram em transformar o Brasil numa ditadura vermelha. É dessa época a famosa guerrilha do Araguaia na qual pontificaram líderes esquerdistas como José Genoíno, Dilma Roussef, José Dirceu, o primeiro dos quais matando a marteladas na cabeça um oficial do Exército, mas todos eles se fazendo passar hoje como heróis da “democracia”, vítimas da ditadura militar. São sabujos dos Castros cubanos, irmãos de fé dos bolivarianos da Venezuela, dos norte-coreanos, doadores das economias brasileiras para os demais países comunistas do mundo, autores dessa farsa de importação de médicos cubanos afrontando todas as leis do país e as reais necessidades da saúde pública.
E o que querem esses bandidos fazer do Brasil? Transformá-lo em uma outra Cuba, o melhor país do mundo em que se pode viver desde que se tenha um apartamento em Paris, o país onde se pratica a melhor medicina das três Américas desde que se tenha um Hospital Sírio-Libanês quando qualquer companheiro adoece, país cuja principal matéria-prima é mão-de-obra escrava exportada para todo o mundo, país onde se passa fome, paraíso do qual todos querem fugir mesmo correndo o risco de morrer no mar?
Esquerdismo é isso? Nenhum regime político já acontecido no mundo matou mais patrícios seus e pessoas de outras origens que o comunismo da União soviética. Mais de 600 milhões de cadáveres. Ao fim de 70 anos, nem eles mesmos suportaram mais. Mas nos bolsões de resistência como em Berlim Oriental, construíram muros para evitar que os felizardos que viviam no “paraíso” fugissem para o inferno ocidental.
Ouçamos, a respeito, a opinião do grande Fernando Pessoa: “O comunismo não é um sistema: é um dogmatismo sem sistema - o dogmatismo informe da brutalidade e da dissolução. Se o que há de lixo moral e mental em todos os cérebros pudesse ser varrido e reunido, e com ele se formar uma figura gigantesca, tal seria a figura do comunismo, inimigo supremo da liberdade e da humanidade, como o é tudo quanto dorme nos baixos instintos que se escondem em cada um de nós”.
Ho Chi Ming, líder comunista chinês matou mais de 3 milhões de patrícios. Na Coreia do Norte já morreram mais de um milhão. Mas os esquerdistas brasileiros ´representados pelo PT, PSB, CUT, MST, UNE e outras quadrilhas redigiram uma carta de apoio aos camaradas da Coreia onde afirmavam, entre outros besteirois: “Incentivaremos a humanidade e os povos progressistas de todo o mundo e que se opõem à guerra, que se manifestem com o objetivo de manter a paz contra a coerção e as arbitrariedades do terrorismo dos EEUU”.
O líder cubano Che Guevara em quem os jovens de hoje e a quadrilheira Dilma Roussef vão buscar inspiração era claro quanto às suas intenções pacifistas e socializantes: “Um revolucionário deve se tornar uma fria máquina de matar apenas pelo ódio. Banharei minha arma em sangue e, louco de fúria, cortarei a garganta de qualquer inimigo que me cair nas mãos. E sinto minhas narinas dilatadas pelo cheiro acre da pólvora e do sangue do inimigo morto. Aqui na selva cubana vivo é com sede de sangue, estou escrevendo estas linhas inflamadas em Marti”.
É este o governo que os patriotas esquerdistas querem para o Brasil? Costumam dizer que quem não é socialista na juventude não tem coração e quem ainda é socialista na idade adulta não possui cérebro. Digo-lhes eu: mostrem-me um adolescente que não seja socialista e eu lhes mostrarei um alienado do seu grupo; mostrem-me um homem de mais de 30 anos que ainda seja comunista e eu lhes mostrarei um canalha. Paulo Francis achava que todo mundo tem o direito de se portar como um débil mental até os trinta anos.
Infelizmente a escória vermelha do Brasil, que tanto ajudei a combater, está de volta, tomou conta do país, vai nos levar à infâmia da cubanização, não sossega enquanto não humilhar os militares que os combateram nos anos 60 e 70, obrigou recentemente esses mesmos soldados a prestar honras militares ao cadáver do comunista que desalojaram do poder em 1964 e agora, conforme está no jornal, trocaram pelo nome de um criminoso bolchevista o de uma escola de Salvador.
Falam mal da ditadura militar, ditadura que nunca houve, dos movimentos comunistas que em 1968 capitaneados pela “camarada” Dilma Roussef, tentaram entregar o nosso país ao domínio dos soviéticos, uma ditadura na qual todos os presidentes militares morreram pobres, sem mensalões, petrolões ou contas na Suiça e regimes de caixa 2 .
Tenho uma mensagem para o “chefe dos meninos de Curitiba”: largue toda essa josta, vá cuidar da própria vida, cada povo (povo?) tem o governo que merece.
Como já estou no fim da vida aos 94 anos, não viverei o suficiente para suportar esse castigo, mas lamento pelos meus filhos e netos. Que me perdoem o mau gosto da frase mas, felizmente, estou morrendo.
(Osmard de Andrade Faria)

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